O que se dizer de Fernando Diniz, um estudioso do futebol e formado em psicologia, criou um grupo de jogadores que encaram e colocam em prática, um sistema de jogo um tanto “kamikaze”, deixa seus torcedores com o coração na mão, hora vencendo, hora perdendo, mas sem dúvida apimenta um espetáculo como poucos. Sua forma de atuar não dando chutões mesmo quando estão acuados em um setor, pode levar sua equipe a tomar vários gols, contudo também quando se encaixa uma jogada trabalhada, é perigo na certa para o adversário. Não é por acaso que estamos vendo sua equipe como uma das semifinalista do Paulistão, que diga o tricolor que não estudou de forma adequada a equipe do “Professor Pardal” da bola, deixando o Audax triangular no espaço vazio, procurando confundir a marcação se movimentando sem parar, agora Diniz vai enfrentar um outro estudioso vitorioso, Tite, com certeza vai ser um jogão.
Muitos colunistas esportivos acham que Diniz copiou o estilo de jogo do Barcelona, discordo acredito até que tenha se baseado de fato no time espanhol, contudo o estilo do Audax é único, mesmo o time catalão da os seus chutões quando é acuado de forma ostensiva, o que não acontece com o Audax, e ai que mora o perigo, jogar da forma que jogam tudo bem, é corajoso, bonito e até compreensível, pois são jogadas trabalhadas de pé em pé, sempre deixa algum jogador em condições ideais para um arremate, jogadores confundem a marcação, e se esta marcação não for correta e inteligente, cansa o adversário de uma forma mais contundente, agora ao perder a bola continuar com a mesma filosofia é suicídio.
Se no jogo o Audax encontrar um time fechando a marcação, abafando a saída de bola, disposto e dedicado tecnicamente, este time vai ganhar a posse de bola várias vezes e em algumas destas jogadas pode resultar em gols. O dia que Diniz perceber que não é demérito algum, quando se estiver em perigo real, seus jogadores afastar este perigo da forma que for possível, o futebol brasileiro ganhará mais um técnico imensa capacidade e vencedor.
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