domingo, abril 10, 2016

EM BUSCA DA RECUPERAÇÃO DO QUE FOI A MAIS TEMIDA SELEÇÃO DO MUNDO

Desconfiança e sem expectativa de uma melhora considerável, estamos diante de uma seleção brasileira decadente! Apesar da saída dos maiores ícones da CBF, acusados e apontados por corrupção e incapacidade de construir uma comissão técnica, que coloque em prática ações que elevem novamente a soberania do futebol brasileiro. Nas mãos de ícones que aparentemente introduziam determinações conjuntas, distorcendo uma realidade que não nos representava, transparece para todos que há um desejo obscuro nas mãos de um grupo com poder ativo, não importando se afeta um ou toda uma população descrente, que torce e palpita a inclusão de “peças” que realmente mereçam representar um país.

Peças pela qual apontadas como fundamental, são deixadas de lado. Em sua maioria é um símbolo “caseiro”, que talvez representariam com mais devoção uma trajetória a ser cumprida, não só pelo fato de uma proximidade mas aguda, mas também por estarem inseridos à uma sociedade que representará de fato, compartilhando dentro de seu pais um ambiente cotidiano que sente no seu dia a dia. Opostos a tudo isto uma classe que incorpora um status internacional, que a muito deixou de lado o desejo e a vontade de ser um ícone e exemplo nacional do futebol, esporte esse que “ainda” é o mais querido de nosso país.

Sedentos estamos por heróis que nos orgulhem, e estes elevem sua mão direita espalmada encostando-a acima do peito esquerdo, transformando em combustível a emoção captada ao ouvir perfilado o hino nacional, cantado por milhares de vozes que ali estão naquele momento, tentando acompanhar a performance de uma banda local, transpirando com orgulho e esbanjando raça e técnica para milhares de indivíduos, não somente os que estão ali presentes, mas também para outros milhões de cidadãos brasileiros que estão espalhados pelo nosso pais, acompanhando através da grande variedade de mídia que temos à disposição hoje em dia, povo este representado por várias etnias, credo e status sociais entre outros, que torcem ao lado de seus familiares, amigos e até desconhecidos, na rua e sem tempo, procura uma TV desesperadamente, se vê cercado por uma pequena multidão que assim como ele, parou diante de uma vitrine com algumas TVs ligadas, em busca de um replay para saciar sua alegria após ouvir um gol a caminho de casa.

Torcer com coração, infelizmente hoje é irrelevante, o que se se perdeu? Devemos, ou melhor, podemos conquistar novamente este hábito tão saudoso, por uma população descrente com sua política, assustada pela realidade de uma decadência econômica. Seria o futebol bem jogado e correto, a volta de uma das válvulas de escape do cidadão brasileiro, acho que está na hora de recuperar está alegria nacional.

Chega de Ricardos Teixeiras, José Maria Marins, Marco Polo Del Neros, agora diante de um novo presidente interino, Antônio Carlos Nunes de Lima, ou como prefere ser chamado Coronel Nunes, seria ele a grande figura que vai colocar o futebol brasileiro novamente nos trilhos de uma boa administração, muitos duvidam, até mesmo o técnico que seria o remédio para tudo isso, e apontado por muitos como o melhor antidoto para a cura deste mal, inteligente como é não quer ser somente um remédio eficaz de momento, pois a doença que tem que combater é maior do que a dose que ele tem à sua disposição, conclusão ou o futebol de nossa seleção irá morrer de vez, ou para uma nova chance não apenas se aplica a medicação, mas também se coloca o paciente nas mãos de pessoas capacitadas, talvez até mesmo se transfira para um local mais adequado para sua plena recuperação.

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