domingo, abril 17, 2016

O ESPECIALISTA

Na vida as vezes você tem uma pessoa capacitada e com talentos trabalhando ao seu lado, talvez uma capacitação seria o ideal, aquele padeiro que tem a “mão boa” para o que se precisa no dia a dia, mais falta criatividade para criar novos pães atrativos, ou aquela costureira que tem uma imensa habilidade, costura como poucas, mas lhe falta inspiração, até mesmo aquela professora que é uma excelente educadora, contudo não consegue colocar em ordem seus alunos, para que se concentrem ainda mais na sua matéria. Pois é assim como estes profissionais citados acima, o futebol talvez precise também de uma forma construtiva para que alguns jogadores capacitados, evoluam em certos fundamentes que elevarão seu potencial.

Apostaria que se aproveitassem corretamente, alguns excelentes ex jogadores no que se mais destacavam, talvez eles inspirassem e ensinassem jogadores atuais a expandir suas habilidades, vejamos um exemplo, Luís Pereira ex zagueiro do Palmeiras, foi um excepcional zagueiro, técnico e elegante, como hoje a zaga do palmeiras não inspira maiores confiança, porque não introduzir uma lenda como o Luís Pereira, para ajudar os jogadores de zaga a se encontrarem e melhorarem seus fundamentos, alguns dirão bobagem, será! Luís Pereira é atualmente coordenador do Atlético de Madrid B, e tem ajudado e muito o técnico do time principal, o argentino Diego Simeone, vocês estão acompanhando o que o Atlético vem jogando nos últimos anos, está dando trabalho para times considerados mais fortes, e acaba de se classificar para semifinais da UEFA Champions League, em cima da poderosa equipe do Barcelona, comandada pelo badalado trio MSN.

E não paramos por ai, o Corinthians atualmente não tem um exímio cobrador de faltas, e quando tem uma falta perto da grande área, respiramos e lembramos, “há se o Marcelinho Carioca pudesse cobrar esta falta dali, é caixa!”. Pois é será que um Marcelinho não poderia ajudar Tite, a melhorar a capacidade de cobrança de faltas, subir positivamente o aproveitamento de um Lucca, Giovanni Augusto, Guilherme..., e até mesmo de outros jogadores que não estão acostumados a cobrar faltas, como Fagner, André, Felipe..., vai que encontrem neles um talento que não conheciam, inspirados em um dos maiores batedores de falta do Brasil.

Podemos falar também de um atacante tipo “centroavantão”, que se posiciona no lugar certo, e sempre está lá para empurrar a “pelota” para dentro do gol, tipo um Careca, Éder Aleixo, Oscar, Alex..., “são uns chama bola”. Talvez os clubes não precisassem de um profissional em tempo integral, mas que sazonalmente esteja presente em momentos de grande dificuldade técnica, que fique pelo menos até que a comissão técnica, constate que houve uma evidente evolução considerável, assim como uma constância.

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