NEM SEMPRE O FATOR MONETÁRIO É A OPÇÃO CORRETA A SE SEGUIR!

Até onde vencer é prioridade, ganhar títulos é uma realização, condutas que fazem uma torcida feliz, ver o seu time jogando bem, trazendo um pouco de alegria para um dia estressante de trabalho, ou até mesmo um afago para uma realidade cruel, em que muitos estão padecendo, como por uma busca de um “emprego” para “tocar a sua vida”.

Futebol tem destas “coisas” é uma via secundária que desafoga em momentos oportunos. Infelizmente quem comanda um clube de futebol não entende como é importante “esta brincadeira” de criança, que mesmo depois de adulto ainda mantém um vínculo muito próximo, então não o encare somente como uma forma de “ganhar dinheiro”, sabemos que a necessidades e é inevitável a realização de negociações entre clubes, para manter um time e seu patrimônio, todavia até onde se pode desfazer de um elenco, ainda mais durante uma competição tão importante, competitiva e desgastante como o brasileirão.

É lógico que pode até dar certo um “desmanche” e a troca ser bem-sucedida, até mesmo vim a ser mais eficiente do que o jogador que saiu, contudo na maioria das vezes isso leva tempo, com o campeonato no início do segundo turno, é um risco que poderia ser evitado.

O Corinthians acaba de negociar Elias, antes de dele outros contribuíram para encher uma lista de vendas, Jadson, Renato Augusto, Ralf, Gil, Vagner Love, Malcon, Felipe, Marciel, Mendoza, Alan Mineiro, Matheus Pereira, Edilson, Pato, Bruno Henrique, Luciano e André, são tantos nomes que espero não ter esquecido de ninguém, são jogadores que vão fazer falta. Até onde é preciso se desfazer de uma quantidade tão expressiva como esta de jogadores, em troca de uma arrecadação que muitas vezes não vemos o seu real retorno.

O Palmeiras é exemplo, com a manutenção da maioria de seus jogadores, soma-se a isso a um reforço de jogadores em posições carentes, conclusão vem se mantendo líder do campeonato brasileiro, assim como o Flamengo que também vem mantendo seu elenco e reforçando-se, junta-se a isso uma concorrência que se enfraquece com a diluição de seu plantel.

O Atlético Mineiro parece que percebeu, que nem sempre a questão financeira é o melhor caminho, depois de liberar Douglas Santos para o futebol alemão o clube vem se esforçando para não perder Fred e Lucas Pratto, de olho na taça de campeão brasileiro deste ano, o presidente atleticano Daniel Nepomuceno, vem fugindo do assédio de clubes interessados na dupla, está feliz com a chegada do último dia da janela de transferências europeias.

NO LIMITE DA PACIÊNCIA, PROVOCANDO O TERROR!

As vezes quando passamos por advertências sociais, de alguma forma atinge nossas vidas, procuramos nos apoiar de alguma forma em algo que nos faça diminuir esta dor, quase sempre a base deste distúrbio é financeira, você deixa de se divertir, viajar, conquistar algo que cobiça, e até mesmo acompanhar o seu time de futebol, ali “em carne e osso” vibrando ao lado de seus amigos, a baixa estima está presente e quanto mais o futuro avança nesta sociedade, nos vemos mais íntimos desta nova realidade.

As pessoas acabam se condicionando e absolvendo tudo, de uma forma que não os façam explodir em raiva e fúria, afinal somos seres humanos e racionais, reter este sentimento de uma forma pacifica, é de exclusividade do Homo sapiens, pelo menos por enquanto, isso porque estamos “enfrentando uma epidemia” de indivíduos que fazem parte de uma involução, pessoas que de alguma forma encontram de maneiras equivocadas, para extravasar, uma válvula de escape que despeje toda amargura e fúria acumulada, infelizmente muitas vezes escolhem maneiras inapropriadas para isso.

Seres que diante de um acumulativo revés, deixam a criatividade e a fé de lado, para encontrar um meio de absolver tudo isso sem se entregar, ao consumo de algo que as façam esquecer mesmo que momentâneo de seus problemas, usando como recurso as mais diversas formas de apoio negativo, drogas diversificadas, neste item incluo a bebida consumida em exagero, flagelo, ou simplesmente a violência, praga que vem se tornando cotidiana, seja ela doméstica, aleatória ou em grupo.

Quando se retrata um grupo ou bando, seja para acompanhar e absolver toda uma atmosfera realista de um evento, que a princípio é para apenas para acompanhar, se divertir e incluir em seu histórico de vida, mais um episódio de felicidade compartilhada, um registro de imenso prazer e convívio social, contudo se este evento não foi necessariamente disposto e realizado conforme o esperado, torna-se um artificio para despejo da raiva contida pela sua rotineira de vida.

O futebol é um destes eventuais eventos sociais, cujo alguns elementos procuram por entretenimento cordial e apreciativo, porém caso não o agrade o usam como artificio para extravasar radicalmente o acumulo de sua angustia cotidiana, junta-se a outros igualmente atingidos por sentimentos que se equivalem ou não, isso pode ser o “start” de uma ira coletiva, não importa se estão diante de símbolos que representam um elemento em comum, seja ele um Cristóvão, Rodriguinho, Elias ou Yago, gritar palavras que aterrorizam e machucam, é adequado ou irracional para o momento, isso sem levar em conta o real estado atual do time, que nem de longe é preocupante, mesmo assim ponderar ações infelizmente hoje é para poucos, daqueles que ainda se dispõe a se mantém racionais.

Concentrados em um local, organizados, procurando atingir, machucar e humilhar, seja na dor ou no terror, para que os idolatrados representantes de seu time tão amado, sejam mais produtivos, se possível atinjam a excelência, argumentação usada para uma forma de descarrego, desculpa para uma invasão, ao trabalho de alguém, para apontar, cobrar e agredir o que não leva a nada, ou melhor aumenta os comentários contra a violência de torcedores que se tornou rotineira na visão de todos.

O que já foi roteiro familiar de diversão entre famílias e pessoas do bem, hoje é veículo de cobrança, protesto e agressão que digam Michel Bastos, Wesley e Carlinhos, que tiveram seu ambiente de trabalho invadidos (CT da Barra Funda), por vândalos que misturam uma realidade de vida, com o que podemos classificar de ficção da vida, atitudes que não trará qualquer benefício, pelo contrário só adversidades. Resumindo a violência não é a solução e nunca será, tenha certeza disso!

É PARA SE PREOCUPAR?!

Com o futebol novamente em foco, o tricolor paulista derrapa em pleno Morumbi com poucos espectadores contemplando um futebol burocrático e propenso a uma queda ainda mais vexatória, se não for tomada as devidas providências, o destino São Paulino é amargar uma queda para a divisão de acesso.

Lembrando de que não há mais como se reforçar com peças oriundas do exterior, com isso só resta se reforçar com jogadores de outras divisões do certame brasileiro, você que leu este comentário logo dispara! De outras divisões! É isso mesmo, não se esqueçam de que o tricolor está abaixo do esperado, acabou de ser derrotado em seu estádio, para um time da série C, com um futebol fraco, de desempenho sem perspectivas positivas, e mesmo um atleta da base ou de outras divisões talvez tenha mais “apetite” para vencer em um time grande como é o São Paulo, a passagem de fase a fase nas Libertadores só trouxe prejuízo, pois uma queda em seu início só traria benefícios.

Já imaginaram se o tricolor não conseguisse passar da primeira fase da competição continental, possivelmente a diretoria teria que mexer onde até agora não mudou! No elenco, como passou aos trancos e barrancos sem apresentar um futebol coeso, se manteve o time que hoje ainda veste a camisa consagrada tricolor, onde já vimos grandes partidas de elencos competitivos e consagrados, é preciso reconsiderar e partir para uma “faxina” geral no elenco, mais primeiro é preciso torcer “são paulino”, e pelo visto muito, para que o time não apareça no Z4, ao fim deste campeonato brasileiro.

Também há uma outra forma de avaliar o momento, o mal que atinge hoje é o combustível que te impulsiona amanhã, para que depois de amanhã se depare com um futuro promissor e vencedor. O que tricolores se viu e se “divertiram” com a queda do adversário Corinthians em dezembro de 2007, talvez seja a hora de estarem do outro lado, seria uma lição adequada para o momento, a série B poderia vir a ser um benefício, para que comece de um patamar mais abaixo e se reestruture adequadamente, sem “atropelos” como vem acontecendo a anos.

APESAR DOS PESARES!

Esta olimpíada foi marcante, mesmo antes de começar teve seus problemas, de estrutura segurança e organização, contudo continuou e no decorrer de sua plenitude se estabilizou, se mostrou um grande anfitrião, mesmo se alguns “idiotas” como o nadador americano Ryan Lochte, tenha usado justamente a fama de cidade violenta a seu favor, como artificio para encobrir atos delinquência, assim ele e seus companheiros de “baladas”, postularam-se de vítimas perante o mundo, felizmente a verdade alterou os fatos e mostrou que nem tudo é como se apresenta, manchando a imagem dos atletas e mostrando a todos que neste país ainda há pessoas e leis que o fazem ser um país justo e coeso, pronto para abraçar seus visitantes, desde que se mantenham em lugares adequados para serem visitados, como em qualquer lugar deste planeta, ou vocês acham que não há uma “zona negativa” em Nova Iorque, Paris, Milão, Atenas, Madrid, Londres...

E hoje chegando ao fim de mais um capítulo olímpico, mesmo diante de frustrações em que apostávamos que poderia fazer a diferença como, uma eminente volta por cima de Fabiana Murer, a chegada na final olímpica da seleção feminina de Vôlei, a esperança de contar com as meninas do futebol na briga pelo ouro, mesmo sem incentivos, ver no pódio olímpico uma figura que se tornou constante, no entanto em casa não se destacou como sempre este é Robert Scheidt, apesar das medalhas não houve uma evolução do judô como se esperava, assim como a inércia vexatória nas piscinas olímpicas, onde pífia a apresentação da natação brasileira.

Como diz o título desta matéria, está é uma edição especial não somente pelo fato de termos realizado estes jogos, mesmo achando que não deveríamos pelo fato de não estarmos preparados, financeiramente e politicamente, porém como fomos “presenteados” para acolher o mundo nestes 11 dias de jogos, temos que admitir! Até que fomos bem! Desde a sua apresentação, à superação em algumas modalidades, ampliando o desempenho olímpico do pais em olimpíadas.

Esquecemos o verdadeiro brilho das medalhas, apesar de que a de ouro era tudo que o futebol masculino queria e precisava para enfim, se orgulhar de ter chegado ao topo em todas as competições de real importância, e o mais importante espero que este seja o início de uma nova visão futebolística, para que se retome a excelência no futebol brasileiro.

Outros heróis nos orgulham, o papa medalhas Isaquias Queiroz do remo, que trouxe 3 medalhas, a última em companhia do parceiro Erlon Souza, o inesperado bronze do taekwondo de Maicon Siqueira, no judô Rafaela Silva, Mayra Aguiar e Rafael Silva o baby, o grande salto de Thiago Braz alcançando o topo, no vôlei de praia o orgulho prateado de Ágatha e Bárbarana, além do ouro na raça do “Mamute” Alison e do “incansável” Bruno Schmidt.

O vento esteve a favor e o ouro veio para Martine Grael e Kahena Kunze, a mão pesada que vale ouro, de Robson Conceição, os meninos ginastas, Diego Hypolito, Arthur Nory e Arthur Zanetti, a sereia aquática Poliana Okimoto, e o tiro certeiro da primeira medalha neste jogos, de Felipe Wu.

E olha que ainda falta contabilizar uma medalha, só falta confirmar se vai ser de prata ou mais uma de ouro, no vôlei masculino. Fechando com a criatividade estes jogos com um encerramento, espero! Tão belo quanto sua abertura, que tudo isso inspire a todos, que achemos uma fórmula, que impulsione o esporte olímpico no Brasil.

ENTRE GLÓRIA E DECEPÇÕES!

Ontem foi um dia com conquistas e decepções para nós brasileiros nos jogos olímpicos, houve modalidades que “afogaram” as esperanças dos torcedores apostavam nelas. O ouro no boxe conquistado por Robson Conceição foi o “pico” alto do dia, não chegou a ser uma surpresa, pois ele chegou até ali bem credenciado e levou a torcida à loucura, dominou seu oponente francês do início a ou fim do combate, os juízes foram unanimes e deram a vitória ao pugilista brasileiro. Conceição deixou seu nome na história dos jogos por ser o primeiro pugilista a conquistar ouro para o boxe.

Isaquias Queiroz colocou a canoagem na lista de modalidades, que já conquistaram medalhas olímpicas para o Brasil, na canoa individual C1 nos 1000m ele conquistou a prata, ao chegar atrás somente do alemão Sebastian Brendel, assim escreveu seu nome na história deste jogos olímpicos. Hoje tem mais Isaquias na canoa individual C1 nos 200m, ele promete mais medalhas é esperar para ver.

Mamute na final novamente! Depois de conquistar a prata em Londres com Emanuel, Alison ao lado de Bruno Schmidt, tem uma nova chance de conquistar o tão sonhado ouro amanhã, para isso terão que passar pela dupla italiana Paolo Nicolal e Daniele Lupo.

Não deu para Marta desta vez, até que ela fez o seu nas cobranças de pênaltis, porém isso não foi o suficiente para conquistar a vaga para afinal. A Suécia que jogou fechadinha em busca de um gol no contra-ataque, se manteve firme diante do “bombardeio” brasileiro, porém o 0 a 0 se manteve até o final da prorrogação, conclusão o jogo foi decidido nas cobranças de pênaltis, Cristiane e Andressinha perderam suas cobranças e Asllani perdeu para o lado sueco, Suécia na final, agora é levantar a cabeça e buscar o bronze na Arena Corinthians sexta feira.

Porém os eventos que mais decepcionaram foram:

A tão sonhada final olímpica não acontecerá, enquanto a dupla Ágatha e Bárbara surpreenderam a dupla apontada como a provável campeã, as americanas Walsh e Ross, com este feito vão para a final no vôlei de praia feminino. Outra dupla e apontada como a provável finalista Larissa e Talita, jogaram mal e perderam para a dupla alemã Ludwig e Walkenhorst.

As meninas do handebol foram outras que frustraram a torcida brasileira, apontadas como umas das possíveis campeãs jogaram abaixo do esperado, perderam para as holandesas deixando a olimpíada sem medalhas.

Assim como as meninas do handebol as brasileiras do vôlei também decepcionaram, perderam para as chinesas, depois de passar a primeira fase inteirinha sem perder um set se quer, ontem o selecionado brasileiro deu adeus a olimpíada, sem conseguir passar pela inspirada defesa asiática.

E para completar Fabiana Murer, a eterna esperança brasileira no salto de vara. O ouro do compatriota Thiago Braz na modalidade, não inspirou Murer, que mais uma vez decepcionou e apoiou-se em uma desculpa para amenizar seu desempenho “pífil”, desta vez não foi sumiço das varas ou o vento “insistente”, uma hérnia de disco levou a culpa, superação passou longe da saltadora brasileira.

BRASIL! DECEPÇÃO EM ALGUMAS MODALIDADES!

É fato que já esperávamos um índice baixo de medalhas, mas não tanto! É decepcionante a performance de algumas modalidades que costumam trazer algumas medalhas para o país, apesar da força de uma torcida a favor e de uma esperança de superação, por conta de um ambiente favorável, superar as conquistas de medalhas anteriores seria positiva, (acompanhe o quadro abaixo), não podemos apontar ainda se chegaremos ao total de Londres, por isso é aguardar o final desta semana quando chegará o final dos jogos.

O Judô é a modalidade que mais trouxe medalhas para o país até aqui, com apenas 3 medalhas conquistadas, 1 de ouro e 2 de bronze, concluiu-se a participação da modalidade neste jogos, pode-se dizer que foi decepcionante, principalmente por estarem em disputa no Rio de Janeiro, solo nacional, com uma torcida incentivando o tempo todo. Esta categoria foi credenciada, como uma das que mais trariam esperanças aos torcedores brasileiros, não foi de todo mal, porém a quantidade de medalhas não ultrapassou a da olimpíada anterior, ao menos foi desta modalidade, que se fez tocar o hino nacional pela primeira vez e única até aqui, há esperanças de que nos façam ouvir outras vezes mais, espero!

Outra modalidade e a segunda que nos deu mais medalhas em jogos, é o iatismo, ainda está na briga por pelo menos quatro medalhas, sendo que uma ficou muito difícil de ser alcançada por Robert Scheidt, que vinha na segunda colocação geral, mais caiu para a quinta colocação nesta última regata, assim ficou longe do “podium” na classe Laser. Hoje (segunda) é a última etapa desta classe e como algumas modalidades começaram nesta sexta e outras estão “a todo vapor” ainda temos chances de medalhas em seis classes, no entanto outras três já não há mais chances.

Natação, talvez a modalidade que mais nos decepcionou, não conquistando uma medalha se quer, e o pior, deixou a impressão de que regrediu em busca de uma melhora em competições internacionais, com a dificuldade e o peso por uma reação em busca de uma medalha, Bruno Fratus depois de perder uma prova foi “deselegante” ao responder uma pergunta de uma repórter da SPORTV, foi difamado nas redes sociais, posteriormente pediu desculpas, este foi o clima na equipe de natação brasileira, após aposta em algumas personalidades a maioria se quer chegou às finais, muito pouco para uma modalidade que representativa, que foi medalhista em Londres com duas medalhas conquistadas, prata com Thiago Pereira nos 400 metros medley, e bronze com César Cielo nos 50 metros livres.

É preciso investir, vimos como é saudável e saboroso ter seus ídolos olímpicos, que digam americanos e jamaicanos que viram Phelps brilhar nas piscinas, e Bolt encantar o mundo com seu carisma nos 100m rasos.

ASSIM SE CONSTRÓI HEROÍNAS!

É inevitável não apontar a goleira Bárbara, como a grande responsável pela classificação da seleção feminina de futebol, para semifinais desta olimpíada. Contudo, poucas pessoas se lembram que Bárbara, era para esta no banco de reservas se não fosse por um “simples” fato, Luciana Dionízio goleira do Rio Preto e até então titular absoluta, não foi convocada para defender a nossa seleção, apenas figurando em uma lista de suplentes em uma eventual precisão.

Luciana foi acusada de estar envolvida em uma “suposta” entrega de jogo, entre Rio Preto e Flamengo, o time carioca acabou conquistando o brasileiro. Procurada pela imprensa Luciana decidiu ficar em silêncio.

Diante deste episódio, Bárbara herdou a titularidade, dona de um estilo viril que me lembra o de Ronaldo Giovanelli, não ameniza nem com as companheiras de time, quando tem que ser um pouco mais “firme”, para que elas se atentem as jogadas que rondam a sua defesa.

Ontem em um jogo muito disputado, com chances perdidas pelas duas equipes, onde ambas as goleiras tiveram grandes momentos na partida, realizando ótimas defesas e deixando as adversárias estupefatas a cada lance perdido.

Com o empate se mantendo também na prorrogação, os inevitáveis pênaltis chegam e tudo poderia acontecer. Mesmo as americanas apontadas como as grandes favoritas para levar a medalha de ouro, “caíram” nos pênaltis diante das suecas, a goleira norte americana Hope Solo não precisa mais se preocupar com a “Zika”, pois logo estará de volta ao seu país.

Nos pênaltis a precisão foi contínua, até chegar na vez da grande estrela do Brasil, Marta, com a mesma calma de sempre, se aproximou da marca de pênalti, ajeitou a bola, e esperou a autorização para que finalizasse a cobrança, após cobrar e perder, foi intenso e marcante o seu contido desespero, até se posicionar com o restante da equipe na linha central do campo, deve ter passado em sua cabeça um monte de conclusões tamanha sua tensão, mas para sua felicidade e a de todos nós, Bárbara defendeu o chute que poderia dar a Austrália a vaga para outra fase.

Os pênaltis continuariam agora alternados, mais tensos pois quem perder agora ficaria mais perto da derrota, depois de outras duas cobranças corretas das brasileiras, a zagueira australiana cobrou e parou nas mãos de heroína da noite Bárbara. Agora que venha as suecas novamente, rumo a mais uma final olímpica.

QUE ABRAM OS OLHOS PARA O FUTURO!

Que esta olimpíada abra os olhos de nossos governantes, e que eles venham a implantar um sistema, em que o esporte seja inserido adequadamente na educação de nossas crianças, e qual o melhor lugar para isso! As escolas de todo o Brasil!

Formar um cidadão que tenha em seu curriculum de vida, uma ou mais modalidades que tenha experimentado em todo período de infância e juventude, seja para ser um profissional ou como na realidade de uma maioria, apenas uma ferramenta valiosa para a formação um ser melhor e saudável.

Desde os meus tempos de criança se agravando ainda mais nos tempos de hoje, não se tem um planejamento para que alunos, tenham um contato esportivo com a maioria das modalidades esportivas que poderiam estar disponíveis, além da intitulada Educação Física atual nas escolas, seja ela estadual, municipal ou até na maioria das escolas particulares, não disponibilizam aos alunos uma atividade correta que traga benefícios. Não passa de uma corridinha ali, uma queimada aqui, um polichinelo acola, finalizando com o que já se tornou básico, rotineiro e pouco atencioso, uma partida de futsal, basquete ou vôlei, nada além disso.

O que precisamos é de estrutura para se inserir uma diversidade de modalidades esportivas, para que a criança tenha contato com a maioria delas, e posteriormente se identificar com aquela que se sentir melhor, se destacar e até pratica-la por que não, profissionalmente no futuro. São coisas simples a se seguir, que o professor de Educação Física tenha um apoio, um cronograma, um regulamento, ferramentas adequadas para que se implante uma série de atividades esportivas e educativas, sabemos que com esforço e boa vontade nada fora da realidade, é possível implantar uma nova realidade esportiva escolar.

Implantada uma nova realidade, os pequenos crescerão em uma atmosfera realista seja ela em disputa na escola, bairro, regional, estadual, continental ou mundial, usando quadra de esportes de escolas, centros esportivos que em sua maioria é pouco aproveitado e produtivo, é um ótimo local para realização de competições escolares, entretendo e educando alunos, professores, pais e família, é um processo rico que envolve pessoas próximas e que infelizmente não se usa, por conta de uma simples forma de planejamento a ser implantado.

Crianças “cria” desta nova realidade absorve um “espirito” de disputa, respeito, de como se comportar diante de situações adversas seja ela na vitória ou derrota, e finalmente compreenderá o sentido de que é ser um humano, digno, capaz, correto, educado e vencedor. O esporte é uma ferramenta poderosa, não nos dá somente títulos, medalhas ou troféus, nos transforma em uma sociedade equilibrada e bem-sucedida.

Aos que venham realmente se destacar em qualquer modalidade, que seja proposto uma relação sócio educativa, em que o aluno diante de uma nova realidade do ensino superior, possa transformar seu talento em bônus, assim como quem o acolheu desfrute de um acréscimo substancial à instituição, além do grande potencial representativo ao nosso país, para enfrentar em igualdade de condições, outras nações em qualquer lugar do planeta.

O ESPORTE NOS FAZ SER O QUE SOMOS!?

De desconfiança à justiça, de orçamento restrito a criatividade histórica, do choro a glória, da liderança ao ato de “secar”, estes são alguns temas que se destacaram nestes últimos dias, analisar, torcer e criticar assuntos relacionados ao que estamos passando neste mundo do esporte.

Surpresa foi a negativa de conduzir e acender a pira olímpica do mais famoso atleta que o mundo conheceu, Pelé! Ter a chance e o momento definitivo de registrar de maneira glamorosa seu nome e marca na história mundial, seja qual for a justificativa que apresentou, não será digerida sem arranhar ainda mais sua imagem como pessoa.

Se há uma barreira que a saúde te impossibilita, não é tão maior ou igual ao que o velho Lobo Zagalo, enfrentou ao percorrer alguns metros para conduzir a chama olímpica, ou até mesmo o cirurgião plástico Ivo Pitanguy, que aos 93 anos assim como Zagalo, foi de cadeira de rodas mesmo debilitado conduzir e deixar registrado na memória e na história mundial sua participação e isso a um dia de sua morte por parada cardíaca.

Pelé, Muhammad Ali em Atlanta 1996, foi a grata surpresa para o mundo na abertura dos jogos daquele ano, mesmo com toda dificuldade para se deslocar e até de se manter em pé, por causa de sua doença de Parkinson, orgulhou todo povo americano ao acender a pira olímpica, reforçando ainda mais sua imagem de melhor pugilista de todos os tempos. Coube então a Vanderlei Cordeiro de Lima a justa homenagem de acender a pira olímpica no Rio, mais uma bola dentro para organização que substituiu com “bônus” o rei do futebol.

Mesmo com um orçamento apertado e pequeno, a organização dos jogos fez bonito e encantou a todos, foi orquestrado, todos os entretenimentos que elevaram esta abertura, foi de grata satisfação, desde seu primeiro momento passando, por apresentação de cantores, desfile de Gisele Bündchen e delegações, entrada de Guga ao estádio passando a chama olímpica à Hortência, que posteriormente passou a Vanderlei, que ao acender a pira nos proporcionou um show de movimentos circulares infinito, e por fim um alinda queima de fogos em volta do Maracanã.

Não deixando de parabenizar um pouco antes de terminar esta matéria, o ouro conquistado pela judoca Rafaela Silva, que passou por racismo na última olimpíada de Londres, após perder a primeira luta que disputou, hoje ela é mais um orgulho nacional.

Logo mais também pelo campeonato brasileiro, fechando a última rodada deste primeiro turno, o timão terá pela frente o Cruzeiro, só sairá campeão deste turno se vencer o jogo por pelo menos três gols de diferença, hoje é noite de palmeirense vestir azul e branco.

ENFIM CHEGOU O DIA DA ABERTURA DOS JOGOS OLÍMPICOS!

Dia 05 de Agosto de 2016, o que esperar logo mais da abertura dos jogos olímpicos aqui no Brasil, depois de expor muitas falhas de organização e segurança, a expectativa da apresentação de abertura é digamos, morna para um país tão acolhedor e conhecido pelo modo festivo que vivemos, esta é imagem que importamos para outras nações.

O clima olímpico ainda não contagiou o povo brasileiro, e nem sei se o contágio vai mesmo acontecer diante da crise política e social em que o país atravessa. Se houvesse tempo o correto seria o cancelamento ou melhor a substituição da sede destes jogos olímpicos, mais diante do pouco tempo hábil, além do ego resistente ao não se abrir mão do que foi conquistado, após ter superado Chicago, Madri e Tóquio, com muito “empenho político” na época do então presidente Lula, que pessoalmente contatou os delegados do Comitê Olímpico Internacional pedindo os seus votos.

Não nos empolguemos com uma abertura rica em detalhes, que tenham uma proposta em que o seu valor final, contenha um investimento dispendioso, contudo sejamos esperançosos de que a criatividade, supere esta barreira financeira orçamentária destinada a este fim.

Se for analisada a logística do local destes jogos e abertura, podemos até valorizar este aspecto, porém as melhorias para um deslocamento, atendimento, estrutura entre outras opções ficou a desejar, nem mesmo o clima olímpico se expandiu, até mesmo o básico que é adereçar e colorir toda a cidade, para que o ambiente se tornasse mais propicio, é falho, o que contribui ainda mais para que o interesse não seja mais abundante.

Então só nos resta aguardar às 20h de hoje no Maracanã, e ver o que o italiano Marco Balich, produziu para esta festa e as surpresas que nos proporcionará até ao seu final, onde o “rei” Pelé acenderá a pira olímpica, (ainda não está confirmada sua presença como o símbolo que “dará o start” aos jogos, provavelmente tudo não passe de encenação para valorizar e gerar um pouco mais de expectativa). Durante toda cerimonia haverá interação com “celebridades” como, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho, Elza Soares, Diogo Nogueira, Marcelo D2, Ludmilla, Gisele Bündchen, Anitta, Karol Conka, Wilson das Neves e Wesley Safadão.

EM EBULIÇÃO!

Este é o ponto que o São Paulo estará se não tomar uma série de medidas com urgência, ainda mais agora que acabou de perder seu técnico Bauza para a seleção Argentina, depois de prometer que não sairia do tricolor, formulou e indicou contratações que a diretoria tricolor se esforçou e trouxe alguns dos jogadores indicados, Patón ficou contente?! Não se sabe, pois, sua cabeça já estava a sonhar com o sim da AFA (Associação de Futebol Argentino), para que ele assumisse o selecionado dos “Hermanos”, e agora como fica!

A diretoria vai ter que encontrar um novo treinador, de perfil vencedor, que procure formar uma equipe com as peças disponíveis no elenco, mesmo que no momento possua uma característica um pouco mais “estilo argentino de ser”, são vários jogadores sul americanos que foram contratados e agora compõem o elenco, são eles, Lugano, Centurión, Chávez, Cueva, Buffarini e Mena, e apenas cinco dos seis listados podem ser convocados para um jogo no campeonato segundo a regra, solução ou mais um problema.

Hoje o São Paulo é um dos times de ponta que mais fez trocas no comando da equipe, para um time que já foi referência, está longe de pôr em prática uma organização que o coloque novamente no topo como nos anos 90.

Contratar um técnico estrangeiro novamente será o caminho correto! Ao que parece o tricolor está sendo usado como trampolim para profissionais alcançarem seus objetivos privados, no comando de um dos times “de grande expressão” do Brasil, os deixam em evidência com maiores proporções, mesmo com contrato até o final de 2016 (sem multa rescisória, os dirigentes do nosso país não aprendem, mesmo!).

Foi fácil deixar o Morumbi para assumir uma seleção, aconteceu com Juan Carlos Osorio (México) e agora com Edgardo Bauza (Argentina). O que esperar nesses próximos dias, pois a poucas apostas a serem feitas. No cenário nacional também não há muitos profissionais gabaritados à disposição, a menos que a diretoria queira apostar em um técnico menos “rodado” ou investir em um Luxemburgo, comprovadamente em fase desastrosa neste caso quem ajudaria quem, como o futebol é inexplicável que o deixa tão fascinante, vai que dá certo! Porém não acho que há tempo e paciência para novas experiências ou apostas, tem que haver um “tiro certeiro”, para que haja um amanhã melhor.

Nem tudo está em plena fervura por um simples fato pouco propagado, o mais crucificado é hoje o culpado pelo fato do tricolor se manter no meio da tabela do Campeonato Brasileiro. Denis! Isso mesmo, Denis! Tem deixado de lado seu lado frágil e duvidoso, para se tornar o herói do momento no elenco, ele não pode ajudar o São Paulo a se manter na Libertadores, no entanto foi suas defesas que transformaram derrotas em empates, nos jogos contra o Corinthians e Chapecoense, deixando o clube um pouco mais distante do temível Z4, vale lembrar que a distância entre os adversários neste ano está muito próxima, se ouve a respiração do concorrente logo atrás, um cochilo pode colocar tudo a perder.