domingo, agosto 21, 2016

APESAR DOS PESARES!

Esta olimpíada foi marcante, mesmo antes de começar teve seus problemas, de estrutura segurança e organização, contudo continuou e no decorrer de sua plenitude se estabilizou, se mostrou um grande anfitrião, mesmo se alguns “idiotas” como o nadador americano Ryan Lochte, tenha usado justamente a fama de cidade violenta a seu favor, como artificio para encobrir atos delinquência, assim ele e seus companheiros de “baladas”, postularam-se de vítimas perante o mundo, felizmente a verdade alterou os fatos e mostrou que nem tudo é como se apresenta, manchando a imagem dos atletas e mostrando a todos que neste país ainda há pessoas e leis que o fazem ser um país justo e coeso, pronto para abraçar seus visitantes, desde que se mantenham em lugares adequados para serem visitados, como em qualquer lugar deste planeta, ou vocês acham que não há uma “zona negativa” em Nova Iorque, Paris, Milão, Atenas, Madrid, Londres...

E hoje chegando ao fim de mais um capítulo olímpico, mesmo diante de frustrações em que apostávamos que poderia fazer a diferença como, uma eminente volta por cima de Fabiana Murer, a chegada na final olímpica da seleção feminina de Vôlei, a esperança de contar com as meninas do futebol na briga pelo ouro, mesmo sem incentivos, ver no pódio olímpico uma figura que se tornou constante, no entanto em casa não se destacou como sempre este é Robert Scheidt, apesar das medalhas não houve uma evolução do judô como se esperava, assim como a inércia vexatória nas piscinas olímpicas, onde pífia a apresentação da natação brasileira.

Como diz o título desta matéria, está é uma edição especial não somente pelo fato de termos realizado estes jogos, mesmo achando que não deveríamos pelo fato de não estarmos preparados, financeiramente e politicamente, porém como fomos “presenteados” para acolher o mundo nestes 11 dias de jogos, temos que admitir! Até que fomos bem! Desde a sua apresentação, à superação em algumas modalidades, ampliando o desempenho olímpico do pais em olimpíadas.

Esquecemos o verdadeiro brilho das medalhas, apesar de que a de ouro era tudo que o futebol masculino queria e precisava para enfim, se orgulhar de ter chegado ao topo em todas as competições de real importância, e o mais importante espero que este seja o início de uma nova visão futebolística, para que se retome a excelência no futebol brasileiro.

Outros heróis nos orgulham, o papa medalhas Isaquias Queiroz do remo, que trouxe 3 medalhas, a última em companhia do parceiro Erlon Souza, o inesperado bronze do taekwondo de Maicon Siqueira, no judô Rafaela Silva, Mayra Aguiar e Rafael Silva o baby, o grande salto de Thiago Braz alcançando o topo, no vôlei de praia o orgulho prateado de Ágatha e Bárbarana, além do ouro na raça do “Mamute” Alison e do “incansável” Bruno Schmidt.

O vento esteve a favor e o ouro veio para Martine Grael e Kahena Kunze, a mão pesada que vale ouro, de Robson Conceição, os meninos ginastas, Diego Hypolito, Arthur Nory e Arthur Zanetti, a sereia aquática Poliana Okimoto, e o tiro certeiro da primeira medalha neste jogos, de Felipe Wu.

E olha que ainda falta contabilizar uma medalha, só falta confirmar se vai ser de prata ou mais uma de ouro, no vôlei masculino. Fechando com a criatividade estes jogos com um encerramento, espero! Tão belo quanto sua abertura, que tudo isso inspire a todos, que achemos uma fórmula, que impulsione o esporte olímpico no Brasil.

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