domingo, agosto 28, 2016

NO LIMITE DA PACIÊNCIA, PROVOCANDO O TERROR!

As vezes quando passamos por advertências sociais, de alguma forma atinge nossas vidas, procuramos nos apoiar de alguma forma em algo que nos faça diminuir esta dor, quase sempre a base deste distúrbio é financeira, você deixa de se divertir, viajar, conquistar algo que cobiça, e até mesmo acompanhar o seu time de futebol, ali “em carne e osso” vibrando ao lado de seus amigos, a baixa estima está presente e quanto mais o futuro avança nesta sociedade, nos vemos mais íntimos desta nova realidade.

As pessoas acabam se condicionando e absolvendo tudo, de uma forma que não os façam explodir em raiva e fúria, afinal somos seres humanos e racionais, reter este sentimento de uma forma pacifica, é de exclusividade do Homo sapiens, pelo menos por enquanto, isso porque estamos “enfrentando uma epidemia” de indivíduos que fazem parte de uma involução, pessoas que de alguma forma encontram de maneiras equivocadas, para extravasar, uma válvula de escape que despeje toda amargura e fúria acumulada, infelizmente muitas vezes escolhem maneiras inapropriadas para isso.

Seres que diante de um acumulativo revés, deixam a criatividade e a fé de lado, para encontrar um meio de absolver tudo isso sem se entregar, ao consumo de algo que as façam esquecer mesmo que momentâneo de seus problemas, usando como recurso as mais diversas formas de apoio negativo, drogas diversificadas, neste item incluo a bebida consumida em exagero, flagelo, ou simplesmente a violência, praga que vem se tornando cotidiana, seja ela doméstica, aleatória ou em grupo.

Quando se retrata um grupo ou bando, seja para acompanhar e absolver toda uma atmosfera realista de um evento, que a princípio é para apenas para acompanhar, se divertir e incluir em seu histórico de vida, mais um episódio de felicidade compartilhada, um registro de imenso prazer e convívio social, contudo se este evento não foi necessariamente disposto e realizado conforme o esperado, torna-se um artificio para despejo da raiva contida pela sua rotineira de vida.

O futebol é um destes eventuais eventos sociais, cujo alguns elementos procuram por entretenimento cordial e apreciativo, porém caso não o agrade o usam como artificio para extravasar radicalmente o acumulo de sua angustia cotidiana, junta-se a outros igualmente atingidos por sentimentos que se equivalem ou não, isso pode ser o “start” de uma ira coletiva, não importa se estão diante de símbolos que representam um elemento em comum, seja ele um Cristóvão, Rodriguinho, Elias ou Yago, gritar palavras que aterrorizam e machucam, é adequado ou irracional para o momento, isso sem levar em conta o real estado atual do time, que nem de longe é preocupante, mesmo assim ponderar ações infelizmente hoje é para poucos, daqueles que ainda se dispõe a se mantém racionais.

Concentrados em um local, organizados, procurando atingir, machucar e humilhar, seja na dor ou no terror, para que os idolatrados representantes de seu time tão amado, sejam mais produtivos, se possível atinjam a excelência, argumentação usada para uma forma de descarrego, desculpa para uma invasão, ao trabalho de alguém, para apontar, cobrar e agredir o que não leva a nada, ou melhor aumenta os comentários contra a violência de torcedores que se tornou rotineira na visão de todos.

O que já foi roteiro familiar de diversão entre famílias e pessoas do bem, hoje é veículo de cobrança, protesto e agressão que digam Michel Bastos, Wesley e Carlinhos, que tiveram seu ambiente de trabalho invadidos (CT da Barra Funda), por vândalos que misturam uma realidade de vida, com o que podemos classificar de ficção da vida, atitudes que não trará qualquer benefício, pelo contrário só adversidades. Resumindo a violência não é a solução e nunca será, tenha certeza disso!

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