segunda-feira, abril 18, 2016

POR QUE ESTÃO DEIXANDO OS APELIDOS DE LADO

Renato Augusto, Cleiton Xavier, Michel Bastos, Gustavo Henrique, Guilherme Arana..., porque estamos deixando uma associação popular, que cresceu junto com o futebol se perder, o apelido está sendo deixado de lado em pró a uma atitude rotulada, por imposições que firmam ser um nome acompanhado ao sobrenome, mais expressivo, apresentável e comercial, seja na sua composição, ou por aparentar um “toque” de “finesa” além de ser mais bonito e elevar uma certa ênfase educacional e ponderada, expressiva e sonoramente elegante, dirão defensores desta forma de expressar os nomes da maioria dos jogadores de hoje.

Eu sinceramente prefiro o bom e velho apelido, deixar de chamar um Arthur Coimbra de Zico, ou um Edson Arantes de Pelé, ou até mesmo um Marcos Santos e folclórico velho “Vamp” de Vampeta, sinceramente o apelido é marcante, fácil de se associar e eternizar. Acho até aceitável, depois de toda esta introdução ao nome e sobrenome de um jogador, que se” caia nas graças” de uma torcida, eufórica incorpora o apelido ao nome, como um Paulo Henrique Ganso, Flávio Caça Rato, Serginho Chulapa, Kléber Gladiador, Edmundo Animal, Ronaldo Fenômeno, Luis Fabuloso entre outros.

Há jogadores que batem o pé e mantém seus apelidos, mesmo contra vontade dos que tentam muda-lo, foi assim que nas categorias de base do Corinthians, Dentinho que na época formava uma dubla “infernal” com Lulinha, “subiram” para o time principal em 2007, sendo que Lulinha era o protagonista e apontado como uma das maiores revelações da base em todos os tempos, mas foi Dentinho que se firmou e apareceu para o mundo. Achando que o apelido Dentinho não era “adequado comercialmente”, “não se sabe de onde, veio uma tal ordem” para se trocar o apelido, pelo seu nome de batismo, Bruno Bonfim, incomodado mais como era um novato, acatou a ordem sem discussão, passando assim a jogar como Bruno Bonfim, até mesmo os narradores em um primeiro momento se complicavam, com esta troca durante a transmissão dos jogos. Com a mudança do nome, veio junto uma fase um pouco mais “nebulosa”, e Dentinho quero dizer Bruno Bonfim, incomodado com a situação chegou a pensar em “azar” após está troca indesejada, foi ai então que “bateu o pé” pediu que o chamassem novamente de Dentinho, atendendo seu pedido, foi estampado novamente seu apelido na parte de trás de sua camisa no Corinthians, feliz ele passou a produzir mais, se destacando e fazendo gols.

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