Dependendo somente de suas forças, o tricolor vai ter que se segurar em La Paz, e de quebra vingar da derrota sofrida ao The Strongest aqui no Morumbi, bem que apenas um empate já deixa os bolivianos a chorar na sua própria casa. Com a derrota nesta terça do seu futuro adversário decisivo, contra o até então “saco de pancadas” Trujillanos por 2 a 1, a vaga ficou agora nas mãos dos são paulinos, bem que não será nada fácil, afinal, além dos jogadores bolivianos e sua torcida fanática, também terão pela frente a sempre assustadora altitude de 3.660m de La Paz.
A impressão é de que Bauza aos poucos está colocando a casa em ordem, o problema é se terão paciência com ele, e sua ainda indefinição de posicionamento de seus jogadores, talvez o resultado das quartas de final do paulistão, também influenciam para se manter um ambiente ameno e brando. Enquanto ao adversário derrotado pelo tricolor nesta quarta, o River Plate da argentina, terá sua vida facilitada, pois enfrenta em casa o já desmotivado e agora aliviado Trujillanos, que está fora da competição mais não com o orgulho abaixo do volume morto, pois depois da última vitória e a felicidade da conquista de um pontinho contra o próprio tricolor fora de casa, estão felizes por saírem da competição com quatro pontinhos conquistados.
O mais sensacional de tudo isso é as brincadeiras sadias, que se propagam pela cidade em dias de jogos como os de ontem, time morto sobrevive, time que não joga se classifica, é o que se acompanha durante as transmissões dos jogos, os resultados que “pipocam” a toda hora inflamam vizinhos, que abrem suas janelas eufóricos e gritam provocando adversários, ao seu lado ou o insistente barulhinho do “zap zap” em seu celular, insiste tocar a cada gol ou ao final de uma partida, como seria interessante se deixassem a violência de lado e ficássemos somente na “gozação”, vamos refletir!
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