domingo, junho 05, 2016

VITÓRIA À MODA ANTIGA!

Ontem o Corinthians venceu um jogo que antes mesmo de seu início, era previsto e computado os seus pontos conquistados, afinal jogaria diante de um Coritiba que está em queda livre e em sua casa, onde não perde há algum tempo, seria uma vitória sem maiores complicações e totalmente descomplicada, e mais, uma goleada seria adequada neste momento, assim o posicionaria como um dos grandes favoritos a vencer novamente o Campeonato Brasileiro.

Com a vitória de ontem por 2 a 1, o Corinthians ainda continua como um dos favoritos a levantar o “caneco” este ano, contudo acho que os adversários não se retrairão com receio de levarem uma grande quantidade de gols, mas respeitarão uma qualidade corinthiana adormecida e retomada ontem, se a mantiverem o time se tornará ainda mais forte e respeitado pelos seus adversários.

Ontem se resgatou uma marca que a muito tempo que os corinthianos saudosos não veem, estavam acostumados a experimentar esta sensação, a cada partida em que o alvinegro da capital realizava, seja no Pacaembu, Morumbi, Vila Belmiro, Maracanã, Mineirão, Arruda, Beira-Rio ou qualquer outro estádio do Brasil, ou do Mundo, lá estava o time todo alerta, raçudo, quase sempre em desvantagem no placar, jogava contra o adversário e seu aliado relógio, satisfeitos por estarem à minutos de uma vitória, colocava os corinthianos a prova do seu verdadeiro valor, que o levou a serem chamados de fiel torcida.

Eram minutos intermináveis, que ao mesmo tempo se passava com uma velocidade incontrolável, o grito de vitória se passava algumas vezes por situações como a que vimos ontem, por um empate que simplesmente não viria, diziam “antis” secando e afoitos à espera do final da partida, afinal se tinha um curto espaço de tempo para alcançar a glória. A esperança em outros ares já estaria entregue, mas não para um corinthiano, que se não ouvisse o alerta sonoro indicando o seu final, não desistiria, pois tem fé em um símbolo que o move e faz parte de sua vida, isso o impulsiona à alcançar o que todos procuram quando entram em campo, a vitória.

E ontem corinthianos, que eram acostumados a verem este tipo de final de partida, ou aqueles que de tão novos e orgulhosos de fazerem parte de tudo isso, foram contemplado e acompanharam a volta do verdadeiro espirito corinthiano, em um jogo até que regular com um Coritiba fazendo 1 a 0 e levando este placar até o finalzinho da partida.

Como num roteiro a seguir o final do filme que sufoca o telespectador, na esperança que um herói de jeito na situação, este herói finalmente aparece, tudo isso nos minutos finais e seu acréscimo de tempo, o herói é marcado, desacreditado e mesmo assim, se levanta de seu cárcere e derruba seu oponente com um golpe, este é André que diante da derrota “contabilizada” amortiza a dor, um empate não seria um total desastre naquele momento, mas era noite do espirito à moda antiga, onde este mesmo herói antes mesmo da batalha se terminar, ajudou seus companheiros a transformarem o seu último golpe, em um golpe fatal, o escolhido a transforma-lo em nocaute, nada mais simbólico diante da homenagem no início da partida ao lendário Muhammad Ali, foi Wendel, saudosa noite corinthiana retrô.

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