Sempre quando um técnico convoca seus escolhidos, haverá contestação, mesmo sendo disparado a muito tempo como o comandante ideal, que poderá colocar nossa seleção em ordem, Tite não fugiu à regra após sua convocação, muitos torceram o nariz para alguns jogadores que ele chamou nesta sua primeira convocação.
Apenas o início de seu trabalho, cheio de “crédito” com a população brasileira, assim como tem o consenso da imprensa em geral, foi poupado de críticas sobre sua lista, sua credibilidade afagou qualquer dúvida, pelo menos até o primeiro contato que tivemos com os seus comandados diante do Equador em Quito, houve respeito quanto a isso.
Porém o que realmente trouxe um feliz momento, uma real visão de um futuro promissor, não foi a vitória em si diante do então líder e “quase imbatível” em solo nacional Equador, por um placar que não deixa a menor dúvida de que estamos no caminho certo, prontos para resgatar o verdadeiro espirito nacional perdido, mas sim o comportamento apresentado por todos envolvidos nesta “nova” seleção, seja eles jogadores ou indivíduos da comissão técnica, no primeiro tempo da partida, ansiedade porém com uma boa impressão deixada, a curiosidade para o retorno para etapa final e o comportamento a seguir seria promissor.
O que vimos na segunda etapa é o que esperamos de Tite, algo que o torcedor corintiano se acostumou ver em um time comandado pelo seu Adenor, é nítido aos olhos que ele realmente sabe fazer com que todos produzam o seu melhor, os jogadores absolverem tudo que ele expõe, aponta erros e acertos, conclui o que cada um deve fazer para ter um rendimento ainda melhor, e assim foi, presenciamos um selecionado de “verdade” que a muito tempo não vemos, até o extinto clima de devoção e entrega foi evidente, é o que todos nós queremos e esperamos, que assim seja!
Nesta terça, tem mais na Arena Amazônia em Manaus, o selecionado Brasileiro enfrentará a Colômbia, “osso duro”. Neste momento de suma importância, até mais do que qualquer vitória, seja ela de goleada ou não, empate ou até mesmo uma derrota, que a seleção mantenha esta disposição “espiritual”, que este novo ciclo confirme e preserve esta atitude inicial, só assim rumaremos, espero! A passos largos, de encontro ao resgate do temível esquadrão canarinho.
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