É a hora e a vez de quem está acostumado a superar as advertências, um tombo não significa nada para estas pessoas, pois estão acostumados a levantar, todos os veem como frágeis, porem mal sabemos que eles são muito mais fortes do que aparentam, então! Uma disputa em competição esportiva, não é nada diante dos obstáculos diários que enfrentam em suas vidas.
A queda da atleta brasileira Marcia Malsar, ao se deslocar carregando a tocha olímpica, é um exemplo à ser aplaudido, assim como foi por todos que à acompanhavam em seu percurso, uma vencedora, assim como todos que disputarão estes jogos. São pessoas que se tornam símbolos, não somente no esporte mais também na vida.
Infelizmente é comum não se dar a devida atenção a estes atletas, assim como em suas vidas sociais, se tornam marginalizados perante a sociedade, toda a atenção que é compartilhada na olimpíada, não é nem de longe a que damos para as paralimpíadas, é uma sensação de que uma paralimpíada, tem a sua obrigatoriedade para se contornar uma culpa, por não haver uma inclusão social dessas pessoas como deve ser.
Eu sou a favor da extinção da paralimpíada!
O correto é! Reunir uma variedade de atletas, das mais diversas modalidades, somente uma intitulação seria reservada para este evento, Olimpíada. O mundo torce e venera seus atletas não é! Então é justo que no mesmo ambiente festivo, onde a devoção há um Michael Phelps, exista este compartilhamento ambiental à um Clodoaldo Silva, ou onde acabamos de ver as passadas rápidas de uma Shelly-Ann Fraser-Pryce em sua prova de 100m, para logo a seguir ver se encantar com nossa Terezinha Guilhermina, a sensação seria inigualável, um passo para imenso para o nivelamento social além de um respeito fortalecido, afinal somos todos seres humanos.
Festa única, sem inclusão de “fulano porque é assim” ou de “cicrano porque ele é assado”, não todos somos iguais, que cada um dispute sua modalidade e nada mais, como seria maravilhosa esta festa verdadeiramente mundial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário