quinta-feira, julho 14, 2016

POR UM MOMENTO...

.... Vimos a luz no fim do túnel se acender, a esperança se renovou e por um breve momento, o objetivo estava ao alcance, gritos tricolores ecoam por toda parte se embriagando na fonte da alegria extrema, contudo a fonte se quebrou em meio a comemoração de um futuro promissor, uma rachadura desferida por um chute certeiro, embargou a esperança de muitos torcedores esperançosos.

Silêncio, não outras vozes ecoavam e celebravam a barreira recolocada, no mesmo lugar em que começou este último ato, a luta contudo continuava até se aproximar dos instantes finais de um breve descanso deste duelo, um dos postulantes agiu e se credenciou a reverter novamente está situação, se desvencilha de seus oponentes e por uma fração de segundos se vê diante de uma oportunidade singular, no entanto o que se retrata neste lance é justamente o início de um fim cheio de controvérsias, desaforos, desconfianças, dúvidas e acima de tudo incapacidade.

Não se resume apenas um lance capital, a desqualificação de alcançar o que se apontava como incapaz e impalpável, mesmo antes deste episódio outras rachaduras deixaram de ser desferidas por pura incapacidade de um dos finalistas. A queda e o simples ato de remoer o que não foi consumado, acabou dissimulando toda a fragilidade e o real patamar que se encontra o esquadrão tricolor.

O agitação desferida após definição de uma ocorrência de quem julga e pune, bloqueou por alguns instantes o inevitável tiro de misericórdia, questionar naquele momento não era suficiente, nem mesmo combater o que traria e trouxe consequências, a única maneira de protelar o último suspiro, seria apelar às preces para que não se consolida-se este chute, que transformaria em mais alguns instantes, uma outra rachadura que poderia ser fatal, o que posteriormente mesmo diante de milhares de súplicas foi consumado.

Logo após bastou se esperar o final deste capitulo, ao Atlético Nacional só resta se preparar para grande final da Libertadores, enquanto ao derrotado tricolor se manter em pé, procurar não se afundar em dias difíceis que estão por vir. Em tão curto espaço de tempo, não poderia vir em hora tão desfavorável um majestoso, e ainda na casa do adversário, para lamentar um pouco mais, o último encontro o tricolor saiu derrotado por 6 a 1, e se não bastasse, uma dessas coincidências que antevê um domingo daqueles, o árbitro que comandará este jogo é o mesmo que apitou o jogo da goleada fatídica, Péricles Bassols.

A última derrota do time alvinegro em seus domínios, foi no dia 26 de agosto de 2015 para o Santos por 2 a 1, se o São Paulo conseguir passar por estes obstáculos e sair vitorioso de Itaquera, a crise pode ser abrandada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário