quinta-feira, julho 07, 2016

NÃO FECHE OS OLHOS PARA O AMANHÃ!

Em vez de festa o terror, quarta feira, 06/07/2016, 21:45 Morumbi lotado com 61.766 torcedores, clima de festa, o árbitro apita o início do jogo que pode dar ao tricolor paulista a grande vitória, é um passo rumo a grande final da Taça Libertadores da América de 2016. O time começa o jogo sufocando o Atlético Nacional, que no primeiro tempo pouco assustou e assim se mantém o zero a zero, começa a segunda etapa que se tornaria desastrosa para o torcedor ali presente, e outros muitos que acompanham pela TV a esperança investida naufragar, não deixando de comentar a já famosa torcida conta, que é contra qualquer equipe que se mantenha na Libertadores que não seja a sua! A “secadeira” é geral, assim como a extravagante alegria desferida em cada gol anotado pelo Atlético neste jogo, onde como forma de ambientar um clima sem rivalidade, intitulam-no como o representante do Brasil (neste caso o São Paulo), assim todos no país vestiriam a camisa tricolor e torceria como se fosse o seu próprio time, “pura balela”.

Além da dor da derrota, mais um episódio que já se tornou cotidiano, basta um “revés” em um jogo como este e lá está, brigas generalizadas após a partida, com direito ao repertório de sempre que envolve, torcida uniformizada, policiais, violência, acusações e muito “diz que me diz”, que não leva a nada a não ser a um retorno ao passado, para exemplificar o que todos já vimos e nada foi feito ou será feito.

Ao São Paulo só resta uma possibilidade quase que nula de reversão, um sonho em busca da vaga para a final, lembrando que sonhos são difíceis de ser alcançados, contudo alguns ainda os alcançam, não sei se este é o caso mais.... Vilões costumam aparecer neste momento e o desta noite foi inesperado, tamanho foi o desempenho para colocá-lo justamente nesta fase, e o herói de “muitos” Maicon, símbolo deste time limitado, (ou você também é daqueles que se enganaram, diante desta campanha entre trancos e barrancos que trouxe o tricolor até esta fase). Não bastou um mês e meio de “resguardo”, pelo visto não trouxe nenhum benefício para esta fase da competição, pelo contrário, uma aposta arriscada fez com que o clube se endividasse ainda mais, investir em um zagueiro que é uma incógnita, deixou o cofre a produzirem ecos diante desta sua desocupação monetária.

Em 2008, o Fluminense de Renato Gaúcho poderia se tornar exemplo, diante de uma frase dita que “somente iria brincar no campeonato brasileiro”, tamanha era sua certeza que venceria a Libertadores daquele ano o que não aconteceu, posteriormente “inflamado” o seu ego e os dos demais que faziam parte do grupo, seria fácil a recuperação no campeonato brasileiro que deixará de lado para se dedicar quase que exclusivamente ao campeonato continental, foi um tiro no pé que quase os levou a cair de divisão naquele ano. Seria correto deixar de lado um campeonato tão bom e valorizado como o campeonato brasileiro, somente para se dedicar para a Libertadores, correr atrás não é fácil, ainda mais com baixa estima herdada pela desclassificação do campeonato dos sonhos, até encontrem o equilíbrio pode ser tarde demais, assim a briga passaria a ser para fugir do Z4.

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